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Atleta de Cordeirópolis, campeã nacional em queda de braço, se prepara para competição estadual de olho em campeonato internacional

<p>Nessa quarta-feira (13), a <a href="https://www.cordeiropolis.sp.gov.br/%F0%9F%A5%88-cordeiropolis-conquista-medalha-de-prata-em-campeonato-paulista-de-luta-de-braco/">lutadora de Queda de Braço, Valéria Oliveira de Souza</a>, esteve na Câmara Municipal de Cordeirópolis para conversar com o presidente da Casa, Paulo Cesar Morais (UNIÃO), e o vice-presidente, Vilson Caleffi (UNIÃO) contar sobre seu principal objetivo no esporte: ser campeã mundial na modalidade. Competidora na categoria 70 quilos sênior, aos 36 anos, a mulher já luta há mais de oito anos e trouxe dezenas de medalhas regionais, nacionais e, até, internacionais para cidade.</p> <p>Campeã brasileira, paulista e <a href="https://www.cordeiropolis.sp.gov.br/atletas-da-luta-de-braco-de-cordeiropolis-conquistam-medalhas-no-maior-evento-multiesportivo-da-america/">tricampeã Arnold South America</a>, agora, ela se prepara para o primeiro campeonato deste ano, em abril, na capital paulista. No entanto, a atleta explica que, atualmente, um dos principais problemas enfrentados por ela é a falta de patrocínio. <em>“É meio dificultoso ainda achar patrocinador. O ano passado eu consegui o patrocínio para participar do campeonato Sul-Americano, no Peru. Lá, eu consegui ficar em terceiro lugar. Esse ano, eu estou sem patrocínio ainda”, </em>conta.</p> <p>Apesar da falta de apoio para continuar competindo, Valéria aponta que o que a mantém em pé é a força de vontade e mostrar o que ela tem de melhor como competidora. “<em>Muita gente não conhece a Luta De Braço, não sabe o que é e como é, além de como é difícil se manter em um esporte que, hoje, ainda é algo totalmente masculino ter as mulheres ali dentro disputando, lutando”,</em> desabafa.</p> <p>O foco da profissional é no próximo campeonato, mas a cabeça está mesmo na classificação para o Sul-Americano que ocorre em junho na Argentina e, quem sabe, participar do mundial um feito que ainda segue apenas no coração. <em>“Eu sinto orgulho de representar Cordeirópolis. Eu sempre quis praticar um esporte que mostrasse o valor que a gente tem. A minha é que abriu portas, que acreditou e confiou em mim, eu tenho um orgulho enorme disso”, </em>finalizou.</p>