<p>Sua história, se desenvolveu nos contornos da Estrada de Ferro da antiga Companhia Paulista, nos tempos em que os trens elétricos ligavam as cidades do interior transportando pessoas, cargas e gerando empregos. Filho da Srª. Maria do Carmo Vieira Beda e do Sr. João de Figueiredo Beda, o qual era ferroviário. Tem três irmãos, Natanael, João e Noemi.</p> <p> </p> <p>O Homenageado nasceu em Santa Barbara D’oeste, no dia 16 de abril de 1941, de família evangélica, foi batizado na Igreja Presbiteriana na cidade natal. Morou em Vinhedo até o ano de 1946, quando seu pai foi transferido para a cidade de Valinhos.</p> <p>Seu aprendizado literário se deu na Escola Antônio Alves Aranha, até o primeiro semestre de 1954, residindo em Valinhos, além de estudar, trabalhava na Cerâmica Matiazo, na condição de menor idade, onde era lançador de telhas e já pagava o devido IAPI Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriais.</p> <p> </p> <p>Aos 13 anos já morando eu Louveira, o homenageado começou a trabalhar com eucaliptos, produzindo mudas para o país todo.</p> <p>Em fevereiro de 1955, matriculou-se na Escola Senai Ferroviária, em Jundiaí, e em dezembro de 1959 foi diplomado como Mecânico Eletricista, recebendo como presente de seu paraninfo de formatura, Dr. Fernando Betim, o registro como funcionário em 1960.</p> <p>Em julho de 1966, casou-se com a sua esposa, Sr. Cecília Felippi Beda. Tiveram dois filhos: João Hercules Felippi Beda, que já é um pai de família, casado com Elizabete da Silva Beda, deu ao Sr. Oseas um neto, Murilo, hoje com 16 anos; E o segundo filho, Marcos Felippi Beda, casado com Elizandra Veríssimo Beda, os quais deram duas netas, Tainá e Beatriz, atualmente com 19 e 11 anos respectivamente. O Sr. Beda demonstra que nutre profundo amor por seu neto e netas!</p> <p>Na sua trajetória de vida, junto a sua família, adquiriu experiências e conhecimentos, que não devem ser guardados, mas tornados públicos para proveito de outros.</p> <p>Com saudade relembra que a Companhia Paulista não existe mais; o grupo escolar Antônio Alves Aranha mudou de endereço; a escola Senai Ferroviária também não existe mais; as hortas de eucalipto, como eram chamadas, tiveram seu plantio interrompido. Tem muitas lembranças do tempo que morava em Louveira também, mas vive com muita alegria aqui na cidade de Cordeirópolis há 50 anos.</p> <p>Ele veio para o Município com a atribuição de técnico da subestação, para atender as estações de Cordeirópolis, Tatu e Camaquan, sendo que a de Cordeirópolis já não está mais eletrificada e no local funciona hoje o “Centro Cultural Ataliba Barrocas”.</p> <p>Após um ano de aposentado da Fepasa, ingressou como funcionário da Companhia União Refinadora de Açúcar e Café, como operador de subestações e de turbinas; foram quatro anos de muitas experiências profissionais acumuladas, e só parou porque eram extensas as escalas de trabalho, durando a noite toda.</p> <p>Posteriormente trabalhou também em Limeira, na Utilitário Automóveis, de onde guarda boas recordações.</p> <p> </p> <p>Hoje com 81 anos de idade, ele sente muitas saudades, mas traz também toda a convicção de dever cumprido, e a certeza de ter feito tudo para o bem de sua comunidade.</p> <p>Aposentado, guarda registros fotográficos para que gerações futuras possam aprender com suas experiências, ampliar seus horizontes, a fim de construírem histórias tão ou mais significativas que esta, porque acredita que todos têm um começo, meio e fim.</p> <p>Desta forma, a vereadora Neusa Damélio, entende que mais que merecida é a concessão do presente Título de Cidadão Cordeiropolense ao Sr. Oseas de Figueiredo Beda, e o reconhecimento público desta Casa Legislativa por meio de decreto e desta singela homenagem</p> <p> </p> <p>Publicado por: Imprensa da Câmara Municipal de Cordeirópolis</p>
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